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"-Can you tie a knot? - I can not knot! - You can not-knot? -Who's there? - Pooh!!! - Pooh who?"

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

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Time Warp, é uma definição de ficção científica (nome científico Wormhole) de um atalho para viajar no tempo ao dobrar o espaço-tempo até cada ponta se tocar e formar uma ponte em que num ponto estamos no presente e noutro no passado, o conceito das fotografias foi usufruir de projectores que ao projectar fotografias antigas (algumas mesmo não sendo antigas, já foram “captadas” e postas ali a passar tendo assim inerentemente esse aspecto do ser anterior ao momento em questão) na parede e ao ter um elemento do presente, uma pessoa que interfere no processo de projecção em que as fotografias acabam por ser projectadas na pessoa, há um “encontro” do passado e do presente.

Desaceleração do Tempo é baseado na Teoria da Relatividade, em que um dos pressupostos seria se andássemos à velocidade da luz tudo o resto pareceria abrandar quase até a um ponto de paragem, optei por tirar fotografias a objectos que já de si são imóveis mas que através do ambiente quase monocromático e minimalista que proporcionam fazem parecer que tudo o resto também estaria praticamente estático.

Continuum é a junção do espaço e do tempo num só. O tempo ao contrário do espaço não é uma entidade física mas apercebemo-nos dele através do movimento e a melhor maneira de descrever isso é através de sombras projectadas, as sombras são o exemplo perfeito do movimento da luz e do passar do tempo e quando projectadas num espaço físico existe a unificação entre o tempo (a sombra) e o espaço (o sítio onde é projectada) em que por breves instantes os dois se tocam.

Viajar pelo Tempo ao contrário da noção anteriormente referida de Time Warp em que se tomam atalhos, seria uma maneira de viajar pelo espaço de uma forma contínua e por isso menos eficaz, para ir ao passado teria de se viajar pelo espaço a uma velocidade superior à da luz, o que nos é fisicamente impossível, tentei no entanto imaginar os efeitos que ocorreriam no espaço ao fazer esta viagem linear pelo tempo, tirei fotografias em movimento e com velocidades baixas para obter os resultados pretendidos.

Para além da 4ª dimensão faz alusão à Teoria das Cordas, em que se explora a existência de 11 dimensões, para além das três já conhecidas (largura, comprimento e altura) e a 4ª que seria o tempo, existiriam outras 7 de propriedades energéticas, no próprio processo de concretizar as  fotografias tentei simular as várias dimensões ao tirá-las digitalmente, projectá-las numa parede, tirar novamente analogicamente e por fim tirar fotografias a fotografias, tentei que tivessem um carácter mais abstracto e espectral pelo facto de estas dimensões serem um desdobramento da realidade quem sabe repetições ou universos paralelos.